quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Inveja, lucidez e facebook
A inveja alheia nunca me afetou. Embora eu soubesse de sua existência, nunca deixei de fazer, ou dizer publicamente o que sentia, ou o que queria.
A verdade é que eu gostava de ser transparente (sem piadinhas com a minha cor translúcida), gostava de mostrar, demonstrar e provar o que sentia, sem medo do que as pessoas iriam dizer, pensar, e muito menos fazer a respeito. Às vezes até sem notar se era ou não recíproco.
Independente de qualquer coisa, mal ou mágoa, amadurecemos, eu amadureci. Percebi que esse modo tão aberto de viver e mostrar as vivências não é muito aceitável, nem lúcido. A inveja tem sim, facebook, a vingança pode até ser um prato que se come frio, mas é preparado às pressas, e a reciprocidade, em alguns casos é fundamental.