sábado, 20 de agosto de 2011

Tempo e amor, mudanças e vida

Não importa quanto tempo passe, parte de mim jamais vai mudar. Por mais que eu sinta medo de acabar me transformando no que eu não sou, em algo que não quero. Por mais velha e ranzinza que eu esteja, parte da minha felicidade, metade dos motivos que tenho para fazer meu coração bater serão para sempre os mesmos, ainda que de maneira diferente.

Se eu escolher mesmo te expulsar dos meus sonhos, fingir mudar de rumo... Quero que você saiba que vou deixar as pistas para que você possa me seguir, e mesmo que pareça estar indo para longe de você, vou na verdade estar esperando o momento certo para ser sua, o instante para me entregar a você, e de te dar o que tenho de mais precioso, meu amor.

domingo, 14 de agosto de 2011

Falando sobre mim


Minhas postagens só têm tratado de poeminhas, normalmente é a minha vida "codificada", sem nomes, sem detalhes. Não sei porque de repente perdi essa coisa de abrir meus causos aos ventos. Mas enfim..


Poderia enumerar as minhas novidades.
Estudo demais, trabalho demais, isso tira meu tempo, no tempo que tenho eu durmo. Descobri que dormir é maravilhoso e agora eu consigo fazer isso. Descobri também que não sirvo para ser dona de casa, pois fui tentar ajudar minha mãe e tudo o que consegui foi um machucado para o meu dedo mindinho, seu arroz integral queimado e o meu (branco) cru e seco. Deveríamos homenagear as pessoas que fazem os serviços domésticos bem feitos, não sou capaz disso.

Temporariamente (temporariamente {sim, duas vezes}) estou num outro local de trabalho, e ele me fez me sentir importantezinha, por umas paradinhas aí. É engraçado, apesar de estar meio tenso, suprir duas pessoas ao mesmo tempo e panz, mas não reclamo (nunca faço isso né?) sempre tento enxergar em tudo um motivo bom, algo proveitoso, sei la uma lição.

O bebê da minha (ex temporariamente, eu acho) chefinha é uma menina *_* a ameixinha! Mentira, é a Maria Sophia, não tenho certeza se será com PH, mas a fonética é essa aí.

Passei no primeiro exame da UERJ, não tão bem quanto gostaria, ansiosa para o segundo primeiro e para a prova específica e mais ainda para o ano letivo.
Comentei com a minha mãe que não me sinto parte integrante do mundo ainda, é como se eu estivesse alienada, longe da realidade, vivendo às margens, preciso alcançar mais alguns obstáculos e ultrapassá-los para então me sentir útil na sociedade (e isso não é um pedido para trabalhar de novo nas eleições!!).
Sobre paixões? Tenho procurado me amar mais.

E Claro, não poderia esquecer da novidade mais bizarramente sinistra. EU VOU AO ROCK IN RIO. Desculpa aê ;)

Paixão

Seus olhos tão comuns são a minha graça.
E quando você fala sério eu estremesso.
Quando segurando minha cintura, diz que me quer, perco as palavras, me perco te olhando, esqueço que preciso respirar, fico disléxica.
Imagino se com você também é assim. Isso o que não entende tomar os seus sentidos.

Quando fecha os olhos, é o meu rosto que se de desenha na sua mente? Enquanto dorme, é comigo que sonhas?

Sorrindo à dor


Com sua nova cor de cabelo exibe-se. É quente, sedutora e sabe disso.
Em cada dedo, um anel representando um amor diferente. Sorri ao máximo, canta até em silêncio.
Ela sabe que a vida não é fácil, nunca lhe foi, pelo contrário, ela sofreu com cada alegria. Mas ao invés de chorar, achou que ganharia mais comemorando a ida sem volta de mais um que não lhe soube cuidar.

Venera o sol mais que sua própria alma. acha lindo ele sempre optar por dar vida aos seres do que se esconder atrás de uma nuvenzinha qualquer, ele luta tanto quanto ela. e quando vem a noitinha, ela se despede, ansiosa pela lua, que é amante proibida do astro que a ilumina.

Ela ama a simplicidade, aprendeu que assim é feliz. e suas unhas, anéis, tinturas, flores e seus gatos são apenas lembretes de que a vida é muito mais do que o que os olhos podem ver.

Deprê ataca novamente


Na verdade definir sentimento é humanamente impossível.
Como vou dizer o que eu sinto? É da boca pra dentro, do coração pra fora, mas não sai, não em palavras.

Mas parte do que eu tenho sentido, posso explicar, eu acho.
É saudade;
Dos tempos em que costumávamos nos agradar, de quando surpreendíamos um ao outro. Escolhíamos tudo a dedo, lugares para ir, doces para dividir, roupas para agradar. Contávamos tudo um ao outro. Dizíamos a nós e ao mundo o tamanho do nosso amor, e agora parece que é crime. Que está errado, que devemos esconder. A ideia que parece certa é de que somos mais felizes separados, e temos que demonstrar força e maturidade quanto a  isso, mas me responda, aonde maturidade se encaixa no amar? Se até mesmo os mais sábios são eternos aprendizes da arte que não se nomeia, apenas vivencia.


Me parte o coração quando vejo um casal feliz, não por serem assim, mas por lembrar que um dia já fui um deles. Já senti meu coração bater forte, já perdi palavras com declarações recebidas, já pulei feliz ao receber o presente mais singelo.
Me sinto o fundo preto e branco, e os pombinhos felizes são a única parte colorida deste quadro.

Aonde foi parar o encanto? E eu não sei aonde eu me perdi da felicidade. Será minha tpm, de novo? =x
Todo esse tempo.. de nada valeu, e as vezes que me viu chorar, não te fizeram pensar.
Quando bati a porta dizendo ir sem volta, não te deu medo?

Estou para ir de novo.. sem mapa.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Paraíso


Aqui onde ninguém chega, é o melhor lugar para se habitar.
Ninguém lhe perturba, não ouvem seus pensamentos exteriorizados, ninguém lhe condena por ser, querer, estar e muito menos, por amar.
Por falar em amor, aqui ele é real, e isto já basta. É saber aproveitar.

Aqui onde ninguém chega, é o melhor lugar para se habitar. Não há celulares gritando funk, nem dóceis velhinhos sendo destratados. Crianças não morrem espancadas e não existe Brasília.

Aqui onde ninguém chega, é o melhor lugar para se habitar. Vigora a sua lei, e ela diz que ser feliz está acima de tudo.
Aqui seu coração tem valor, seu sorriso é a chave e com o seu olhar, palavras são dispensáveis.

Aqui onde ninguém chega, é o melhor lugar para se habitar.
Todos são livres, não existe censura, nem hipocrisia, nem favoritismo.

Aqui onde ninguém chega, é tão distante, que ainda não o encontrei.