segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Descanso à meia luz

Quer saber.. Tirando todo o trovadorismo, toda essa boiolagem de poeminhas, eu tô mesmo com saudadinha da inutilidade que promovia a mim mesma. Porque ser fiscal da natureza é bem bacana quando se trabalha bastante e se tem miopia (desenvolvida pelo trabalho).

Tenho fugido de brilhos! brilho do visor do meu celular: 40% , meu (por poucos dias) computador pré-histórico: 52. Até as planilhas que faço no trabalho são com as cores mais foscas possíveis. Brilho labial? Tô fora! Já gostava de um escurinho, TV com luz apagada, ler livro à meia luz (fala sério, sou sexy lendo!!). Se eu pudesse, eu andaria de óculos escuros a noite, mas acho que não seria uma boa ideia.

Também acho que seria bem legal ficar em casa por uns dias ouvindo o som do silêncio, que para mim é o barulho do ar condicionado. Escrevendo coisas que jamais vou publicar, inventando histórias que só eu posso ouvir, desenhando formas que só eu seria capaz de entender, e tirando algumas fotos que só vão se amontoar.

O nada é relaxante, pode até ser tedioso, mas é desestressante. E eu tenho talento pra me desestressar, porque afinal, eu me estresso com muita facilidade, e consequentemente, em algum momento eu volto ao meu normal, sem perceber (embora ache às vezes que o meu normal é ser estouradinha mesmo).

Já sei, tive uma ideia fabulosa! Vou pedir minhas férias! Quem sabe até 2013 eu não consigo tirá-las? hehe

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

São taaaantas emoções


Esse é um daqueles momentos onde eu paro pra tentar organizar todos os meus pensamentos absurdos, sem muito sucesso, eles continuam sendo absurdos, continuam sendo muitos, e eu continuo confusa.

Hoje meu maior desejo é pousar os pés na areia úmida de uma praia, linda e deserta. Eu, e só eu. Ainda que eu não abrisse a boca nem para bocejar, que só piscasse quando meus olhos ardessem, que meus cabelos, rebeldes, voassem intransigentes.. Eu só queria a paz de estar com Deus, sabendo que Ele está cuidando dos meus passos, acalmando meu coração desesperado, confuso, sofrido.

Hoje muito mais que qualquer dia, eu queria esquecer de tudo, deitar, fechar os olhos e enxergar as possibilidades. Só por hoje, queria não querer nada, ter a mente limpa e principalmente os olhos. Ouvir o som do silêncio, porque em alguns momentos o que eu mais desejo é o sossego, é o desapego, é o andar sem rumo, é a medida sem prumo..

Eu não quero a perfeição, tudo o que é perfeito cansa, e a imperfeição se reinventa, como as ondas, que quebram em minha cabeça, mas nem por isso deixam de ser lindas, deixam de me lavar a alma..