sexta-feira, 29 de julho de 2011

alive!


Vá lá menina, corra atrás da sua felicidade enquanto suas pernas ainda te obedecem.
Vá atrás do que te faz bem enquanto ainda lhe têm esperanças.
Não fique aqui, parada, seguindo meu mau exemplo.

Eu mesmo não tenho mais paciência para esperar, sabedoria para entender, atitudes de quem faz. Só deixo acontecer. E isto não é prudente.
A vida passa rápido demais, quando se der por si, já não terá mais tempo, nem esperança. Estará só, na estrada, todos já terão ido e provavelmente, alcançado o que queriam.

Demorei tempo demais para perceber que não se precisa de fato planejar, só deve saber o que quer. O que te faz bem, o que faz seu coração bater, o que faz de você um ser vivo de alma.

Não demore demais arrumando suas malas, elas são desnecessárias. O que você vai ganhar na sua estrada não se guarda na gaveta.
Não custe a amar, não custe a conhecer, não demore para se jogar. Isso é atrasar o viver e até onde eu sei, ainda não inventaram máquina do tempo.

Sonhe o máximo que puder, o mais alto que conseguir, vá até onde não imaginou que jamais conseguiria, ou poderia chegar, atreva-se a desafiar. E viva cada sensação.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dificuldade sentimental



Eu não disse que seria fácil, e não se engane achando que está. Pelo menos para mim, é tudo fingimento, são sorrisos que não saem do coração, mas eu ainda os forço.
É ridículo admitir que quase te liguei hoje depois do meu tombo na escada, sei la, pra você me ver chorar, porque eu não ia deixar você tocar nos meus ferimentos mesmo. Mas talvez se estivesse do meu lado minha dor fosse menor, talvez agora eu nem estivesse mancando, mas preferi respirar fundo e pôr minha coluna ereta novamente levantar a cabeça seguir meu rumo, que vai contra o seu.

Vamos admitir, erramos os dois, e os medos que temos só fizeram com que nos afastássemos mais. A desconfiança tirava nosso sono, e a saudade doía dói. Foram tantas coisas que fizemos achando que seria melhor para nós dois, e no fim sempre descobríamos que era a pior maneira de se viver a dois.

Nunca fomos tão tolos!

Acreditávamos mesmo que íamos mudar alguma coisa?
Eu acreditei. Sei que já estou calejada de tanto saber o quão é ruim criar as malditas expectativas, mas no fim das contas, eu esqueço do que aprendi e meto os pés pelas mãos novamente, volto a sonhar, volto a criar planos que nos envolvam... Aí vem a decepção.

Decepção é algo que fere tudo o que eu posso sentir, desmorona meu castelo de areia, desfaz meus planos, faz de mim um robô.

Meu maior medo hoje? Não ser mais capaz de amar.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Solidão



Não é o modo como eu me sinto, é o modo como me fazem sentir.

Estes dias tão nebulosos, frios, fazem os meus olhos se encherem de sonhos glaciais. O norte de cada um fica encoberto de nuvens.

Dias de sentimentos escondidos, tanto quanto o sol.
Saio de casa coberta com as roupas da individualidade, me visto de mistério. E ao chegar respiro fundo, tentando encher meus pulmões com ar aquecido, na esperança de me descongelar por dentro.

As gotas a escorrer pela janela, assim sou eu, frígida e vagaroza, esperando você para fazer da minha vida um verão eterno.