Sério, eu ODEIO discutir religião, na verdade eu odeio discutir sobre tudo, mas religião é uma coisa que REALMENTE me tira do sério. Porque isso é uma coisa de fé e conhecimento. A partir do momento que temos fé, acreditamos em milagres, em maravilhas e desconsideramos a teoria da evolução e big bang.
EU ACREDITO EM DEUS! Vou à igreja protestante aos domingos, não sou convertida e confesso que é infelizmente. Quero ser só da igreja e fazer tudo aquilo que muita gente diz que é babaquice, maluquice, chantagem e blábláblá. Ao mesmo tempo, eu me acho jovem demais pra entrar numa "abstinência de vida", eu amoooooo festas raves, amooo baladas, só não vô em baile funk e quadra de samba, mas carnaval até vai. Em época de carnaval então... eu só não fiz nada por questões afetivas. Mas não faço nada de errado não, não bebo, não fumo e não uso nenhum outro tipo de drogas. Por esse motivo não me batizo, não adianta eu me batizar e ficar com um pé na igreja e o outro no mundo, como dizem "ser um crente raimundo".
Odeio, mas odeio muito, com todas as minhas forças, os ateus. São pessoas que não conhecem nada, nunca tiveram nenhuma experiência com Deus e nunca procuraram saber como é que funciona. Simplesmente não acreditam. Ok, eu não gosto, mas não critico. Mas não critica crente perto de mim que no mínimo vai ser chamado de "IMBECIL". Essa parada aí do Bispo Macedo é uma péssima né. Aí nego que NÃO CONHECE sai falando um monte de abobrinha. Me estressei e muito esses dias com um super amigo meu falando exatamente de religião. Porque eu falei sobre seguidores daqui do blog e ele disse num "tom" (sentiu né? TOM em MSN... mas td bem) como tivesse criticando a religião. Eu disse que seguidores é mais parada de seita e tals e minha mãe faz seminário teológico na nossa antiga igreja e eu to aprendo um pouquinho disso (vi cada coisa, hahahaha nego acredita em TUDO QUE NÃO PRESTA menos em DEUS ¬¬'). Mas óbvio disse que frequentava uma igreja protestante e tals. Sei la como o papo seguiu daí, não lembro mais. Mas eu sei que ele uma opinião MUITO CRUA das coisas. Não sabe, não acompanha, não dá chance nem de quem sabe mostrar. Chamou o apóstolo Tomé de mané porque o compararam a ele (Tomé foi quem, só acreditou que Jesus tinha ressuscitado ao vê-lo).
Eu também um dia fui do tipo que criticava os crentes, eu era católica, MUITO católica. Fazia parte dos grupos: acolhida, coroinhas e infância missionária (na época eu tinha uns 13 anos). Criticava dentro de mim, porque minha irmã já era crente nessa época. Minha mãe dizia que eu era mais madura nisso, porque eu não criticava a religião da minha irmã, mas ela criticava a minha. Minha mãe e eu éramos católicas (porém também éramos meio kardecistas. as doutrinas são MEIO parecidas). MAs ia às festas na igreja da minha irmã, reuniões e aos poucos, beem poucos eu fui conhecendo, até que saí da igreja católica e comecei a frequentar a igreja protestante. Igreja Pentecostal de Nova Vida, era a igreja que eu frequentava, mas depois eu passei frequentar a Igreja Pentencostal Vivendo em Graça eeeee como eu me mudei de cidade frequento agora a Comunidade Cristã Ebenézer (acho que é isso, sei que tem Ebenézer).
PENTECOSTES, biblicamente falando, foi quando o Espírito Santo de Deus desceu sobre a igreja e todos foram tomados e dali em diante falavam em línguas e tinham dons espirituais. Tais como: cura, visão, libertação e etc.
Igrejas pentecostais são aquelas igrejas que acreditam e deixam que o poder do Espírito Santo flua no corpo da igreja e nos membros, é aquela igreja em que o povo grita, pula, chora, rodopia, fala umas línguas estranhas. Quem fica nesse estado são os batizados com o Espírito Santo. E nós aqui em casa antes de nos convertermos achávamos a maior loucura da face da Terra aquelas coisas loucas que eles falavam e que NINGUÉM entendia. Essa língua é uma comunicação direta entre Deus e o batizado. Ninguém entende, é só entre eles.
PASTORES MALUCOS há um monte, os que roubam dos membros, os que expulsam demônios até de paredes, há também uns pastores metidos a psicólogos que só vão às igrejas pra venderem livros e dvd's (já vi vários) e etc, etc, etc.
O dízimo é bíblico (Malaquias 3:10) faz parte do dever de QUALQUER E TODO servo do Senhor dizimar à sua casa. Se o pastor vai ou não desviar a verba é problema dele! O seu já está feito e ele enxerga o seu coração e não o bolso. Aqui em casa milagres acontecem, minha escola é cara pras condições financeiras da minha família. No entanto eu tenho TUDO que eu quero, saio, passeio, como tudo do bom e do melhor e acredito que é Deus que nos abençoa porque somos dizimistas (não eu né, porque eu não tenho renda, mas oferto quanto posso) e saiba concerteza que tudo que é feito aqui na terra, Deus vê. Portanto se, suponhamos que você é dizimista e o seu pastor é uma fraude de varão(homem de Deus) e rouba. Você será abençoado e ele será castigado. :DD PASTORES QUE EXPULSAM DEMONIOS DE TUDO. Cara só Jesus na vida deles mesmo. Já vi e ouvi histórias hilárias e absurdas. Não precisa gritar pra expulsar demônios, não precisa jogar a pessoa no chão, não precisa bater. Só precisa de autoridade espiritual. Se um pastor ou servo do Senhor estiver com a sua vida totalmente diante do altar e for fiél e toda aquela história, for expulsar COM AUTORIDADE (não berrando, é muito diferente) em nome de JESUS o demônio que existir de fato na pessoa ele sai NO SEGUNDO da ordem dada.
Exemplo de pastor doido... Eu assisti uma vez no superpop uma entrevista com a thammy (filha da gretch (gretchem, sei la o nome dela) falando que quando ela contou à mãe que era mesmo lésbica a mãe dela tentou de tudo, pra fazê-la mudar de ideia E até em igreja a levou. Chegando lá o pastor tentou milhares de vezes de milhares de jeitos expulsar o tal demônio da criatura e não conseguiu. Isso porque, NÃO TINHA DEMÔNIO! Eu já tive um amigo endemoniado, a pessoa não tem controle sobre o corpo, sente e faz as coisas acontecerem consigo, mas não pode controla-las. E o pastor perguntava o nome dela e ela respondia o nome DELA, se ela estivesse possuída não poderia falar, não conseguiria nem se quisesse. Ela é sapatão não por espírito, mas por opção. Ela quis ser assim ué. Fazer oq?
A grande verdade é que, NINGUÉM É IGUAL A NINGUÉM, pastores não são todos iguais, igrejas não têm a mesma doutrina, os crentes não são todos iguais. Cada um é aquilo que é! (UAL) E na boa, antes de criticar crente, vá ler a bíblia, senão PAGA MICO!! :D
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Amor a bordo (II)
Ela se voltou para a mesa e viu que aquele rapaz já não estava mais lá, ela se afeiçoou a ele, mas parece que não foi recíproco.
- Até parece que ele se interessaria por mim, uma garçonete qualquer. Também, usando esse uniforme horroroso nem poderia. - ela pensou - Talvez, tenha sido até por isso que ele foi embora. Mas está ótimo, não é hora de se interessar por moço nenhum. - Ela decidiu.
Ele estava atordoado com a situação, nunca mulher alguma havia mexido tão rápido com ele e jamais dessa forma. Os dias se passavam devagar e ele não via muitos motivos para continuar fazendo o que sempre fez. Não conseguia parar de pensar nela, naquele sorriso lindo, ela finalmente o notou e ele estragara tudo, ou achava que o tinha feito.
Ele pensava em voltar àquela lanchonete, mas ainda não estava preparado e se questionava.
- Se não for hoje, quando será? Pareço um menino de sete anos querendo dar uma rosa arrancada com raízes de um parque à uma menina. Mexer a boca e emitir sons não é tão difícil assim!
Mais alguns dias se passavam e ele nada fazia. Ela continuava trabalhando em sua lanchonete, procurava por vários outros empregos, mas todos exigiam um curso de idiomas e experiências anteriores. Ela não o tinha. Decidiu adiar seu sonho de ir para faculdade, agora não tinha como. Empenhou-se em trabalhar para pagar seu curso e pagar sua diária em um hotel no centro do Rio de Janeiro que arrumara, ele não tinha luxo e até fedia um pouco. Mas nada disso a impedia de continuar tentando. Ela não voltaria para casa sem nenhuma novidade.
Em uma segunda feira, no início do mês de agosto ela procurou um curso chamado World, o preço era justo e ela se maravilhou com aquela língua que eles falavam, não entendia uma palavra sequer e soube que teria muito a estudar. Ficou feliz e empolgada. Daria mais um passo rumo ao seu sucesso. Sem demora ela se matriculou.
Na volta para casa ela passou em uma mercearia e comprou alguns desinfetantes bem cheirosos para limpar seu quarto, ela queria deixá-lo mais com sua cara e mais agradável também. Comprou cortinas novas e arrumou seu humilde quarto como melhor pôde. Ele ficou mais arejado e bem mais cheiroso. Com todo aquele novo ar ela se inspirou para escrever uma carta à sua mãe que esperava ansiosa por notícias.
- Até parece que ele se interessaria por mim, uma garçonete qualquer. Também, usando esse uniforme horroroso nem poderia. - ela pensou - Talvez, tenha sido até por isso que ele foi embora. Mas está ótimo, não é hora de se interessar por moço nenhum. - Ela decidiu.
Ele estava atordoado com a situação, nunca mulher alguma havia mexido tão rápido com ele e jamais dessa forma. Os dias se passavam devagar e ele não via muitos motivos para continuar fazendo o que sempre fez. Não conseguia parar de pensar nela, naquele sorriso lindo, ela finalmente o notou e ele estragara tudo, ou achava que o tinha feito.
Ele pensava em voltar àquela lanchonete, mas ainda não estava preparado e se questionava.
- Se não for hoje, quando será? Pareço um menino de sete anos querendo dar uma rosa arrancada com raízes de um parque à uma menina. Mexer a boca e emitir sons não é tão difícil assim!
Mais alguns dias se passavam e ele nada fazia. Ela continuava trabalhando em sua lanchonete, procurava por vários outros empregos, mas todos exigiam um curso de idiomas e experiências anteriores. Ela não o tinha. Decidiu adiar seu sonho de ir para faculdade, agora não tinha como. Empenhou-se em trabalhar para pagar seu curso e pagar sua diária em um hotel no centro do Rio de Janeiro que arrumara, ele não tinha luxo e até fedia um pouco. Mas nada disso a impedia de continuar tentando. Ela não voltaria para casa sem nenhuma novidade.
Em uma segunda feira, no início do mês de agosto ela procurou um curso chamado World, o preço era justo e ela se maravilhou com aquela língua que eles falavam, não entendia uma palavra sequer e soube que teria muito a estudar. Ficou feliz e empolgada. Daria mais um passo rumo ao seu sucesso. Sem demora ela se matriculou.
Na volta para casa ela passou em uma mercearia e comprou alguns desinfetantes bem cheirosos para limpar seu quarto, ela queria deixá-lo mais com sua cara e mais agradável também. Comprou cortinas novas e arrumou seu humilde quarto como melhor pôde. Ele ficou mais arejado e bem mais cheiroso. Com todo aquele novo ar ela se inspirou para escrever uma carta à sua mãe que esperava ansiosa por notícias.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Amor a bordo (I)
Ela estava ali, parada e desatenciosa. Observando algo que até então nunca tinha visto, a não ser pela tela, ou de uma televisão ou de um computador. Barcos. De todos os tamanhos e cores, todos lindos. Ela sonhava com eles, e tinha uma vontade enorme de um dia saber como eram por dentro, tinha vontade de entrar na cabine do capitão, sonhava em navegar pelo oceano em um deles e sentir a maresia em seu rosto. Seus olhos brilhavam a olha-los. Ela não sabia, mas alguém também a observava com profunda curiosidade, alguém que também tinha muita paixão por barcos e sentia seu coração pulsar descompassado, não mais pelos barcos, agora era por ela que seu coração dançava em ritmo de frevo. Ele cuidava de seu barco, mas perdeu a atenção em tudo que fazia ao notá-la, seus olhos também brilhavam ao olhar para ela.
- amor a primeira vista isto?- ele se questionou - não pode ser, ela só é... a mulher mais linda que já vi.
Ela ainda continuava maravilhada com tantos daqueles barcos, e com aquela paisagem de beleza única, mas ela sabia que não poderia ficar muito tempo ali. Sua vida na nova cidade seria difícil, arrumar um emprego seria a primeira coisa a fazer. Ela era determinada e muito inteligente. Mechia muito bem em computadores e sabia se comunicar.
- já vi o que eu um dia terei, se Deus quiser! agora vou agir minha vida. - Ela afirmou com um sorriso e foi embora, sem perceber quem a fitava sem ao menos piscar.
Os dias passaram e tudo que ela conseguiu foi um emprego de garçonete em uma lanchonete. Ela não tinha opção e seu dinheiro já estava acabando, a diária do hotel em que se hospedara era cara demais para seu orçamento. Não poderia recusar tal emprego. Mas em meio a tanto suor e trabalho, ela se maravilhava com a vista que tinha. Os barcos. Sempre que saía de seu trabalho ela dava uma volta e sempre era atrás deles que ela ia, e ficava olhando e se imaginando dentro deles e até pilotando um deles. Aquele rapaz que naquele dia a fitou com tanto fervor não a via mais, seu barco não estava ancorado e ela sentiu falta, não dele, mas do barco. Era o mais lindo e reluzente.
Em uma terça feira, ela estava em seu trabalho, lendo o jornal e procurando outras ofertas de empregos, e uma faculdade que pudesse pagar.
Ele chegava novamente ao porto, não se lembrava mais daquela mulher tão doce e tão linda. Sua vida era a mesma. Ao ancorar seu barco, ele saiu e foi até a lanchonete. Porém a lanchonete que frequentava estava fechada e foi obrigado a ir a uma outra próxima dalí. Ao sentar em uma mesa, quem o atendeu foi ela com um sorriso encantador e olhar doce. Ele a fitou do mesmo jeito que tinha feito no barco há 1 mês. Não sabia o que dizer, os batimentos fortes e descompassados não o deixavam pensar. Era ela, ele tinha certeza, que era aquela mesma mulher de 1 mês atrás.
- senhor, o que vai querer? - ela perguntou gentilmente. Ele ainda não sabia o que dizer e em um impulso disse.
- água, quero água. - sorriu sem jeito, desviou o olhar, depois quis voltar no tempo e causar uma melhor impressão, mas já o tinha feito e parecia um esquizofrenico frenético. Ele respirou fundo e ensaiou o que diria quando ela voltasse. Ela voltou, colocou sobre a mesa o copo e a água.
- mais alguma coisa? - ela perguntou.
- obrigado. - ele respondeu. Dessa vez mais normal e menos nervoso. Mas ainda se condenou, ele poderia ter falado outra coisa, ter pedido algo, elogiado-a. Como ele poderia estar tão nervoso? Ela era só uma mulher, a mais linda do mundo, mas ainda assim era só uma mulher e não o queimaria vivo em praça pública por falar com ela. No fim achou melhor desistir, aquele não era o dia e nem o momento de chamá-la para sair ou algo do tipo. Pagou a água que não bebeu no caixa para não ter que falar com ela novamente e saiu.
- amor a primeira vista isto?- ele se questionou - não pode ser, ela só é... a mulher mais linda que já vi.
Ela ainda continuava maravilhada com tantos daqueles barcos, e com aquela paisagem de beleza única, mas ela sabia que não poderia ficar muito tempo ali. Sua vida na nova cidade seria difícil, arrumar um emprego seria a primeira coisa a fazer. Ela era determinada e muito inteligente. Mechia muito bem em computadores e sabia se comunicar.
- já vi o que eu um dia terei, se Deus quiser! agora vou agir minha vida. - Ela afirmou com um sorriso e foi embora, sem perceber quem a fitava sem ao menos piscar.
Os dias passaram e tudo que ela conseguiu foi um emprego de garçonete em uma lanchonete. Ela não tinha opção e seu dinheiro já estava acabando, a diária do hotel em que se hospedara era cara demais para seu orçamento. Não poderia recusar tal emprego. Mas em meio a tanto suor e trabalho, ela se maravilhava com a vista que tinha. Os barcos. Sempre que saía de seu trabalho ela dava uma volta e sempre era atrás deles que ela ia, e ficava olhando e se imaginando dentro deles e até pilotando um deles. Aquele rapaz que naquele dia a fitou com tanto fervor não a via mais, seu barco não estava ancorado e ela sentiu falta, não dele, mas do barco. Era o mais lindo e reluzente.
Em uma terça feira, ela estava em seu trabalho, lendo o jornal e procurando outras ofertas de empregos, e uma faculdade que pudesse pagar.
Ele chegava novamente ao porto, não se lembrava mais daquela mulher tão doce e tão linda. Sua vida era a mesma. Ao ancorar seu barco, ele saiu e foi até a lanchonete. Porém a lanchonete que frequentava estava fechada e foi obrigado a ir a uma outra próxima dalí. Ao sentar em uma mesa, quem o atendeu foi ela com um sorriso encantador e olhar doce. Ele a fitou do mesmo jeito que tinha feito no barco há 1 mês. Não sabia o que dizer, os batimentos fortes e descompassados não o deixavam pensar. Era ela, ele tinha certeza, que era aquela mesma mulher de 1 mês atrás.
- senhor, o que vai querer? - ela perguntou gentilmente. Ele ainda não sabia o que dizer e em um impulso disse.
- água, quero água. - sorriu sem jeito, desviou o olhar, depois quis voltar no tempo e causar uma melhor impressão, mas já o tinha feito e parecia um esquizofrenico frenético. Ele respirou fundo e ensaiou o que diria quando ela voltasse. Ela voltou, colocou sobre a mesa o copo e a água.
- mais alguma coisa? - ela perguntou.
- obrigado. - ele respondeu. Dessa vez mais normal e menos nervoso. Mas ainda se condenou, ele poderia ter falado outra coisa, ter pedido algo, elogiado-a. Como ele poderia estar tão nervoso? Ela era só uma mulher, a mais linda do mundo, mas ainda assim era só uma mulher e não o queimaria vivo em praça pública por falar com ela. No fim achou melhor desistir, aquele não era o dia e nem o momento de chamá-la para sair ou algo do tipo. Pagou a água que não bebeu no caixa para não ter que falar com ela novamente e saiu.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Pai.
Eu queria ter você como meu herói, queria ter crescido dizendo: "Papai, quando eu crescer, quero me casar com você". Eu queria que você tivesse me assistido em todas as minhas apresentações na escola, queria que você fosse um dos pais a me aplaudir quando ganhei aquele troféu de princesa. Eu queria que você tivesse posto o anel de formatura em meu dedo, queria que você tivesse fingido ser o papai noel pra mim. Queria ter sido afagada por você em minha primeira desilusão amorosa. Eu queria ter tido um pai.
Meu pai sempre foi um cara de muito exibicionismo. Ele adorava amostrar as lindas filhinhas e seu filhão inteligente e sagaz para todos os seus amigos e familiares. Ele fazia o tipo de Chefe da família perfeita, que de perfeita mesmo não tinha nada. Eu cresci vendo as idas e vindas do meu pai, fiquei doente milhares de vezes, todas as vezes com fundo emocional. Meus pais brigavam muito e acho que por isso eu tenho uma profunda aversão a brigas.
Eu era aquele tipo de criança que participava de tudo na escola, dançava, desfilava, concursinhos... E sempre, SEMPRE a única pessoa a me acompanhar era minha mãe. Eu sentia falta, era triste para mim, ver todas aquelas crianças com famílias estruturadas e eu só tinha minha mãe.
Mas eu cresci, sem o meu pai. Tinha também minha irmã, que sempre foi super protetora (até demais) e me deu muita assistência, a assistência que meu pai deveria dar à mim. Aos meus 10 anos meus pais se separaram definitivamente. Quem acha que eu sofri levanta a mão! Rá, eu não sofri, eu já estava habituada ao fato de que eu não tinha de fato um pai, e sim um progenitor. Eu não guardo mágoa alguma do meu pai, mas queria que a história fosse outra. A dor de ter família e não ter é grande, porém, assim como a dor de um pé na bunda (risos) a gente supera, eu superei. E ter meu pai ao meu lado não é mais a mesma coisa. Eu me acostumei com a ausência dele de tal modo que, além de não sentir sua falta, eu prefiro que esteja longe. As poucas lembranças que tenho são melhores que nossa imensa falta de jeito um com o outro.
Meu pai sempre foi um cara de muito exibicionismo. Ele adorava amostrar as lindas filhinhas e seu filhão inteligente e sagaz para todos os seus amigos e familiares. Ele fazia o tipo de Chefe da família perfeita, que de perfeita mesmo não tinha nada. Eu cresci vendo as idas e vindas do meu pai, fiquei doente milhares de vezes, todas as vezes com fundo emocional. Meus pais brigavam muito e acho que por isso eu tenho uma profunda aversão a brigas.
Eu era aquele tipo de criança que participava de tudo na escola, dançava, desfilava, concursinhos... E sempre, SEMPRE a única pessoa a me acompanhar era minha mãe. Eu sentia falta, era triste para mim, ver todas aquelas crianças com famílias estruturadas e eu só tinha minha mãe.
Mas eu cresci, sem o meu pai. Tinha também minha irmã, que sempre foi super protetora (até demais) e me deu muita assistência, a assistência que meu pai deveria dar à mim. Aos meus 10 anos meus pais se separaram definitivamente. Quem acha que eu sofri levanta a mão! Rá, eu não sofri, eu já estava habituada ao fato de que eu não tinha de fato um pai, e sim um progenitor. Eu não guardo mágoa alguma do meu pai, mas queria que a história fosse outra. A dor de ter família e não ter é grande, porém, assim como a dor de um pé na bunda (risos) a gente supera, eu superei. E ter meu pai ao meu lado não é mais a mesma coisa. Eu me acostumei com a ausência dele de tal modo que, além de não sentir sua falta, eu prefiro que esteja longe. As poucas lembranças que tenho são melhores que nossa imensa falta de jeito um com o outro.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
O valor de uma amizade...
... é inestimável, incalculável e impagável. Eu tenho uma amiga, mas uma amiga, nós nos parecemos em muitas coisas, mas sei que não é isso que nos faz amigas. A nossa amizade eu chamaria talvez até de complô, sim. Complô contra quem nos faz mal, complô contra os cafajestes que nos aparecem pelos caminhos, contra as lágrimas que insistem em escorrer pelos nossos olhos. Não há um dia sequer que eu não sinta falta dela e o mais bonito dessa amizade é que, eu sei que ela também sente o mesmo. A gente às vezes até completa as frases da outra, são risos espôntaneos, lágrimas de felicidade e até ordens dadas tudo pra não ficarmos sozinhas em algum momento ou situação.
É comum conhecermos pessoas que dizem: Amigo é pai e mãe, eu não acho que seja bem assim. Meu pai tá muito, mas muito longe de ser meu amigo e minha mãe, bem, sei que ela quer meu bem, mas ainda não chegamos neste estágio em que eu conto as coisas pra ela e ela depois não me alfineta com tal declaração. Amigos fora de casa existem, eles nos dão apoio moral, sentimental, nos alegram, nos levantam. Às vezes os "amigos da rua" são muito mais amigos do que aqueles que vivem sob o mesmo teto que nós. As pessoas dentro ou fora de casa são muito imprevisíveis, amizade está ficando cada vez mais escassa e é por isso que eu prefiro preservar as que eu tenho.
É comum conhecermos pessoas que dizem: Amigo é pai e mãe, eu não acho que seja bem assim. Meu pai tá muito, mas muito longe de ser meu amigo e minha mãe, bem, sei que ela quer meu bem, mas ainda não chegamos neste estágio em que eu conto as coisas pra ela e ela depois não me alfineta com tal declaração. Amigos fora de casa existem, eles nos dão apoio moral, sentimental, nos alegram, nos levantam. Às vezes os "amigos da rua" são muito mais amigos do que aqueles que vivem sob o mesmo teto que nós. As pessoas dentro ou fora de casa são muito imprevisíveis, amizade está ficando cada vez mais escassa e é por isso que eu prefiro preservar as que eu tenho.
domingo, 2 de agosto de 2009
I want so much...
Queria fazer um curso de inglês por necessidade.
Um de francês por vaidade.
E um curso de moda, corte & costura por vontade.
Queria fazer intercâmbio por capacitação.
Um curso de fotografia por paixão.
E uma faculdade de engenharia petroquímica por ambição.
É, mas querer, nem sempre é poder!
Um de francês por vaidade.
E um curso de moda, corte & costura por vontade.
Queria fazer intercâmbio por capacitação.
Um curso de fotografia por paixão.
E uma faculdade de engenharia petroquímica por ambição.
É, mas querer, nem sempre é poder!
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