Então eu decidi!

Eu sempre fui muito ao vento. Gostava de infinitas coisas - ainda gosto e creio que serei assim até o findar dos meus dias - então, escolher profissão para mim sempre foi uma tarefa árdua demais. Eu tenho que pensar em algo que dê dinheiro, mas não parto apenas desse pensamento. Creio que fazendo o que gosta e fazendo bem feito, será senão o melhor, um dos melhores na área e aí haverá reconhecimento e com ele, o dinheiro. Mas eu gosto de tantas coisas!Moda, línguas, literatura, música, psicologia, pedagogia, fotografia, artes cênicas, artes plásticas, educação física, história, geografia, engenharia ambiental... Já pensei em ser até obstetra e se eu não tivesse que fazer medicina pra isso, seria mais uma questão a ser resolvida.Estava certa em estudar psicologia, segundo pesquisas, é uma das profissões que mais crescerá nos próximos dez anos. Além de eu me identificar com o trabalho e ter essa curiosidade pelo pensamento, sentimento e raciocínio humano. Mas meu grande sonho -um deles- é abrir o meu estúdio de fotografia, isso é uma paixão! E tenho muita vontade de fazer isso, mas não há graduação em fotografia. E procurando uma coisa, achei outra. Mais uma paixão eu diria. Ainda bem que profissão não exige fidelidade né. hahaha

SERVIÇO SOCIAL. A formação profissional é norteada pelos princípios de criticidade, competência e compromisso com a democracia e a cidadania. (...)
O assistente social está capacitado, sob o ponto de vista teórico, político e técnico, a investigar, formular, gerir, executar, avaliar e monitorar políticas sociais, programas e projetos nas áreas de saúde, educação, assistência e previdência social, empresas, habitação, etc. Realiza consultorias, assessorias, capacitação, treinamento e gerenciamento de recursos; favorece o acesso da população usuária aos direitos sociais; e trabalha em instituições públicas, privadas, em organizações não governamentais e junto aos movimentos populares.

Eu nunca achei legal ver as coisas acontecerem e ficar sentada, parada e não poder fazer nada. Eu gosto de ajudar, eu gosto de fazer parte de projetos, ONGs, programas socio-educativos. Me sentir útil sabe.

Claro algumas pessoas até me reprimiram, meu namorado por exemplo, ficou feliz por saber que eu não faria mais psicologia e não ficou feliz quando eu disse serviço social, mas disse que me apoiaria. Minha mãe também não aprovou muito, ela parte da mesma ideia que ele, eu tenho que fazer algo que dê dinheiro porque ninguém vive de brisa e amor ao próximo. Mas no fim acabou me desejando boa sorte e disse que é uma profissão muito bonita e tals, um trabalho que ela também gostaria de realizar. Minha irmã acha que devo fazer um concurso público e eu concordo, pelo menos é algo com o qual eu terei total segurança. Por isso a questão da graduação fica mais para frente. Por hora é estudar e escolher um concurso bacana.

Rá, mas meu estúdio não ficará jogado na minha caixinha de sonhos, ele será realizado! *-*

Ele até então é o mais projetado. Eu e minha amiga seremos sócias, a irmã dela vai ser nossa relações públicas, minha irmã nossa advogada, e meu namorado vai entrar com o capital de investimento. HAHAHAHA

Minha mãe tem vontade de abrir um café dentro de uma livraria, meu namorado tem vontade de abrir uma loja de esportes. Quem sabe eu não modifique e junte os sonhos? ;)