domingo, 29 de novembro de 2009

Coisas que se aprende...

Na sexta-feira (27/11) eu saí da escola com o meu amigo e uma amiga estava ligando freneticamente pra ele, ele imaginou que ela estivesse em frente à nossa escola, então nós voltamos. E lá estava ela. Fomos à uma lanchonete e tomamos um sorvete (eu quase sempre, quase erro essa palavra quase escrevendo-a "soveRte" é irritante!) conversamos sobre um assunto que eu ainda tento ao máximo evitar. É esse mesmo, relacionamentos!

Ela namora há não sei quanto tempo com um cara que mudou da água para o vinho por ela. Eu acho isso in-crí-vel. Meu ex também mudou muito por mim ele virou outra pessoa, uma pessoa melhor.
O problema não foi ele ter mudado, porque quando começamos a namorar e assumimos um relacionamento sério e planejamos continuar com a pessoa e tal. É natural que haja algumas mudanças de comportamento e programas que eram feitos. O problema é o modo como nós reagimos com isso. Eu não dava o valor que ele merecia, eu não enxergava o quanto ele gostava de mim a ponto de ter mudado radicalmente, suas atitudes, vocabulário, brincadeiras e etc. E por ver o quanto ele estava aos meus pés eu "brincava", sempre que brigávamos e eu era a culpada armava um jeito de fazer com que ele parecesse o culpado e ele me pedisse desculpas.
Ela faz o mesmo.
Ela disse que é assim, ele sempre cede e sempre vai ceder, eu disse que uma hora ele vai cansar, porque ele também é humano e ser tratado como um cachorro não é bem uma maneira muito legal de se levar um relacionamento.
Olha o meu fim...

Eu aprendi com a minha perda que quando a gente ama, cuida (piegas, brega e clichê), que temos que retribuir os favores para que eles sempre existam. Que temos que demonstrar todo o amor, afeto e principalmente cuidado, devemos proteger, devemos saber pesar o que vai ajudar e o que vai jogar no buraco um namoro. Amigos que não respeitam o nosso namoro, não são amigos e então é um favor feito à nós mesmos quando os afastamos. Sair é legal, mas sair acompanhado da pessoa que amamos é maravilhoso, torna-se muito mais que uma lembrança, vira uma memória daquelas que a gente deita na rede e lembra com os olhos cheios d'água quão lindo foi... Eu aprendi que amar é deixar o orgulho, a soberba e principalmente o egoísmo de lado e pensar um pouquinho mais na pessoa que está conosco. Isso não é se rebaixar, não acho que querer fazer bem a quem nos faz bem é se rebaixar.
Para a mudança ser válida, ela deve ser recíproca.

Hoje ela é, mas não tem mais importância.