Coragem e razão

Eles brigam novamente. Não conseguem se entender.
Ele diz em alto tom coisas que ela não merecia ouvir, ela alterada diz verdades absolutas que ele precisava saber.
Enquanto tudo isso acontece, enquanto a casa cai e a moral diminui-se, ela se pergunta incessantemente se tudo isso vale de alguma coisa, pois tudo mudou, eles mudaram e ela sabia que confiar em pessoas era muito perigoso. Pessoas mudam de opinião, de lado, de gosto, sentimentos e até de time.
Ela sempre acreditou muito em amor e só sentia a necessidade de ser correspondida também, não parecia ser muito difícil, pelo contrário.
Porém, quanto mais ela o conhecia, quanto mais vivia com ele, desacreditava em amor, altruísmo, gratidão, zêlo, compaixão e todos esses sentimentos piegas que a faziam ser única. Ela era quase uma princesa de tão graciosa e bondosa, e isso foi se perdendo ao conviver com um ogro grosseirão e bruto.

Fim de uma briga, ninguém cedeu, ninguém se arrependeu, ninguém se declarou, mas ela chorou.

Mais uma briga, agora elas são cada vez mais constantes. Ela já está fraca não tem mais forças para acreditar que aquilo um dia terá um final feliz, daqueles que têm filhos, tardes em parques e ambos cuidando um do outro.
Então ela decide parar de acreditar em mentiras, hipocrisias e ceder por coisas das quais ela não era culpada antes que ela tivesse o seu fim emocional e psicológico.

Mais uma batalha, mas dessa vez é diferente, ela sabe que é a última e que depois, ela terá vencido a guerra. Será livre dessa corrente frívola desafetuosa.
Ela sente o seu coração se rasgar, não imaginava que doeria tanto, não sabia que pudesse existir maior sofrimento do que o que ela já estava inserida. Quase desiste, mas se mantém forte e ouve sua razão que por tanto tempo fora calada.

Ela percebe que depois de tudo ainda está viva, ainda é linda e continua saudável psicologicamente, talvez mais inteligente e mais forte por ter tomado a decisão da sua vida.

Os dias passam, ela cada vez mais forte, mais certa de si, mais determinada.
Ela ainda procura o seu final feliz, mas se ele não acontecer... Tudo bem, ela já se sente muito bem.

contanto as novidades

É, tô sabendo que faz muito tempo que eu não conto aqui as minhas lamúrias, vitórias, histórias e afins.
Algumas coisas boas aconteceram, coisas ótimas, outras nem tão boas. Eu andei escrevendo algumas coisas pra pôr aqui, mas o tempo e a disposição me faltavam.
O aniversário da minha mãe passou e eu dei à ela um par de brincos, queria ter dado mais, quem sabe minha vida afinal ela me pôs aqui e eu tenho muito a agradecer. hahaha
Dentro de uma semana eu me mudo, a nossa casa já está vazia, limpa e prontamente nos esperando. Nossa, estou com tantas saudades do meu quarto azul que posso até sentir o cheiro das paredes rs.
Passei meu carnaval com umas amigas e sabe, foi o melhor carnaval que eu já tive até então, foi divertido, foi diferente, foi informativo (já que eu descobri muitas coisas). E duas dessas amigas estão comigo no bloco da mudança. Imaginem, em pleno sábado de carnaval elas se mudando. No próximo sou eu, mas pelo menos não vai ser carnaval. Domingo eu fui pra casa delas e na segunda a gente foi pra Vila Isabel (centro do rio e tals).
Passamos o dia na praia, conhecemos uns gringos engraçadíssimos (um era australiano e o outro era norte americano - da california), e o mais engraçado foi que um deles nos perguntou se bebíamos, eu disse que não e depois do nada perguntaram se fumávamos maconha. Acho que ele tava afim de dá uma puchadinha, mas em respeito a nós não o fez e ainda disse que não usava. ok né, que fique assim mesmo.
Dali a gente foi pra casa, todas mortas e no caminho ainda destribuímos muitos tocos, parecia que tínhamos combinado de não ficarmos com ninguém, porque nenhuma de nós pegou ninguém e não dávamos chance de alguém chegar perto. Melhor assim.
Terça feira fomos à um bloco, o quizomba, melhooooor bloco, só não é melhor que o monobloco. Pulei tudo que eu tinha pra pular e apesar de estar com um pouquinho de medo de passar mal, porque né... muito calor (o termômetro estava marcando 40°), muita gente essa soma me dá um resultado não muito bom. E depois partimos para a praia.O mar apesar de muito gelado estava ótimo, as ondas nos deixavam entrar e nos divertir numa boa ficamos lá até umas 17 horas e depois fomos para casa, partimos para a Lapa, não foi tão legal quanto eu imaginava que seria, afinal encontramos com um amigo da minha amiga e o assunto foi: socialismo, capitalismo, as novas leis da europa, enfim, não eram lá assuntos para serem descutidos em uma noite de terça feira de carnaval.
Na quarta ainda fomos à praia novamente, e de lá.. voltamos para nossas respectivas residências.
Com esses dias de praia, eu consegui passar do vermelho e ficar um pouquinho mais dourada.



Amanhã eu vou à um lual com a minha irmã, espero que seja bom, pois por causa dele eu não vou ao monobloco no domingo.

2 bjs pessoar ;*

Você acha que eu não sinto, que eu não choro, que eu não tenho saudades.
Ah! Como eu queria que estivesse certo sobre o que pensa.

Queria que para mim tudo fosse tão simples quanto é nos seus pensamentos.
Passar adiante e esquecer daquilo que hoje representa o meu sol.
 

Eu deveria te dar menos valor e parar de me preocupar com tudo que te envolva, talvez assim, a recíproca torne-se verdadeira, talvez assim, você passe a enxergar aquilo que ainda tem.

Mas saiba que nada dura para sempre, nem mesmo a esperança e muito menos a paciência.